Petrópolis

Petrópolis é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Ocupa uma área de 774,606 km², contando com uma população de 296 044 habitantes (2010), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

O clima ameno, as construções históricas e a abundante vegetação são grandes atrativos turísticos. Além disso, a cidade possui um movimentado comércio e serviços, além de produção agropecuária (com destaque para a fruticultura) e industrial. Fundada por iniciativa de Dom Pedro II, é constantemente chamada de Cidade Imperial.

Petrópolis é a sede do Laboratório Nacional de Computação Científica,[6] uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Arquitetura

Museu Imperial

A cidade possui um conjunto arquitetônico sem igual, do qual o símbolo mais conhecido é o Palácio Imperial, hoje Museu Imperial. O palácio é a principal construção do chamado “centro histórico”, onde se destaca a Avenida Koeler, ladeada por casarões e palacetes do século XIX. A via é perpendicular à fachada da Catedral de São Pedro de Alcântara e, no outro sentido, à Praça Ruy Barbosa e à fachada da Universidade Católica – constituindo-se, assim, em um dos mais belos cenários da cidade.

Palácio de Cristal

No chamado “centro histórico”, encontram-se, também, construções curiosas como a “Encantada” (casa de verão de Santos Dumont); o Palácio de Cristal; o Palácio Amarelo (Câmara de Vereadores); o Palácio Rio Negro, fronteiriço à sede da prefeitura (palácio Sergio Fadel) e construções curiosas, como o “castelinho” do autodenominado “Duque de Belfort”, na esquina da Koeler com a Praça Ruy Barbosa; ou ainda a antiga casa da família Rocha Miranda, na Avenida Ipiranga – mesmo endereço de outra residência da mesma família, em estilo sessentista. Linhas modernas também estão presentes na casa de Lúcio Costa, no bairro de Samambaia.

Petrópolis foi palco de acontecimentos e episódios diversos da história do Brasil, como:

– A inauguração da primeira rodovia pavimentada do Brasil, a União e Indústria (1861), ligando a cidade a Juiz de Fora (MG);
– A primeira sessão de cinema (1897), com a exibição, através de “cinematógrapho”, dos primeiros filmes dos irmãos Lumière;
– A assinatura do tratado que incorporou o Acre ao Brasil (1903);
– A morte de Ruy Barbosa (1923);
– O suicídio do escritor austríaco Stefan Zweig (1942).